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China é o país que mais terá robôs no mundo.
Aumento do número de autônomos na linha de produção do país
deverá ser puxada por fabricantes de automóveis e eletrônicos.
De acordo com a Federação Internacional de Robôs (IFR, em
inglês), a China é o país do mundo que mais terá robôs operando em suas linhas
de produção até 2017, à medida que vem aumentando a automação em suas fábricas
de carros e eletrônicos.
Apesar de atualmente ser o maior mercado do mundo de robôs —
equivalente a US$ 9,5 bilhões, ou US$ 29 bilhões, incluindo os softwares
integrados, periféricos e sistemas de engenharia — a China está ainda muito
atrás de seus semelhantes industrializados em termos de densidade robótica.
Enquanto o país possuí apenas 30 robôs a cada 10 mil trabalhadores,
comparado a 437, na Coreia do Sul; 323, no Japão; 282, na Alemanha; e 152, nos
EUA.
No entanto, a corrida de fabricantes de carros para
implementar fábricas na China, junto com a inflação que vem prejudicando a
competitividade da força de trabalho chinesa, irá pressionar o parque
industrial robótico do país a mais que duplicar para 428 mil máquinas até 2017,
de acordo com estimativas da IFR.
— As companhias estão sendo forçadas a investir em mais robôs
para serem mais produtivas e terem mais qualidade — afirmou Gudrun
Litzenberger, secretária-geral da IFR, em Frankfurt. — Na atual fase, esse
crescimento será puxado pela indústria automotiva, mas nos próximos dois ou
três anos será guiado pela indústria de eletrônicos.
Fabricantes de robôs japoneses ainda possuem a liderança do
mercado, com uma fatia de 60% dele, mas fornecedores chineses estão crescendo
rápido, e já possuem cerca de 1/4 do mercado. O resto é em maior parte produto
de fabricantes Europeus e americanos.Quatro fabricantes estrangeiros de robôs —
ABB, da Suíça; Kuka, da Alemanha; Yaskawa e Fanuc, do Japão — já possuem
fábricas na China, e esperam abrir outras.
Fonte de Pesquisa: O Globo.
CES 2019
As TVs QLED e Microled da Samsung - CES 2019 -TecMundo
Robô irá recuperar e reciclar satélites no espaço
O satélite-robô ficará no espaço, esperando os módulos que serão instalados em cada satélite para reativá-los. [Imagem: DARPA]
Renascendo das cinzas
Enquanto a NASA se prepara para testar a primeira operação de reabastecimento de um satélite artificial em órbita, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa (DARPA) dos Estados Unidos anunciou planos bem mais ambiciosos.
A agência revelou detalhes do Projeto Fênix, que pretende reciclar satélites de comunicação que chegaram ao fim da vida útil.
O projeto já está em andamento desde Setembro do ano passado, período
no qual foram identificadas as tecnologias já disponíveis que possam
ser usadas ou adaptadas para construir um satélite-robô capaz de reviver
os satélites que deixaram de funcionar.
A maior parte das tecnologias selecionadas já é funcional em bancada
de laboratório, e deverão ser reunidas em uma missão de teste no espaço
em 2015.
Satlets e robô
O projeto envolve a construção de dois tipos de dispositivos.
O primeiro é o sistema de reativação propriamente dito,
essencialmente um nanossatélite que será plugado no satélite desativado
para controlá-lo e recuperar suas funções, ou aproveitar seus sistemas
ainda em operação, como navegação e painéis solares, para executar
outras funções.
Os engenheiros chamam esses pequenos módulos de "satlets" e a ideia é
enviá-los ao espaço de carona em foguetes que estejam realizando
lançamentos comerciais.
O segundo dispositivo é o satélite-robô propriamente dito, que ficará em órbita aguardando a chegada dos satlets para plugá-los nos satélites desativados e fazer sua reativação.
Assim que o satélite-robô terminar uma missão, ele se deslocará para a posição do próximo satélite, capturando o satlet que já estará posicionado nas proximidades e realizando o novo serviço.
A agência já identificou 140 satélites desativados, militares e
comerciais, que são candidatos à reciclagem. Um deles será escolhido
para a missão de teste, planejada para lançamento em 2015.
Cirurgias no espaço
Todos os alvos são satélites em órbita geossíncrona, que orbitam a cerca de 36.000 km de altitude para compensar a rotação da Terra, o que os mantém sempre sobre um ponto fixo da superfície.
Além desses serem os satélites mais caros e com maior potencial de reaproveitamento, sua posição fixa no céu facilitará as missões robotizadas, que serão inteiramente controladas do solo.
Como a operação do robô-satélite é muito delicada, os engenheiros do Projeto Fênix planejam aproveitar as técnicas empregadas pelos robôs cirurgiões, incluindo os sistemas de imageamento e de telepresença.
Como os satélites artificiais não foram projetados para serem recuperados, cada missão será única, assim como o sistema a ser adaptado a cada um deles para revivê-los - a ideia aqui é usar a fabricação aditiva, onde impressoras 3D construirão os módulos de conexão dos satlets perfeitamente adaptados a cada satélite a ser reciclado.
Fonte de Pesquisa Site da Inovação Tecnológica.
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